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Terça, 03 Setembro 2024 17:31

Cooperados sucessores da Cooperfarms vão ao Paraná conhecer modelo cooperativista agroindustrial, responsável por fomentar a economia do Estado

Na Frísia, grupo foi recebido pelo vice-presidente, Geraldo Slob. Na Frísia, grupo foi recebido pelo vice-presidente, Geraldo Slob. ASCOM Cooperfarms

Entre a última terça-feira (27) e quinta-feira (29/08), um grupo de sucessores da Cooperfarms esteve no Paraná conhecendo de perto o modelo cooperativista daquele Estado, considerado o berço do cooperativismo, além de compreender a dinâmica de implementação de processos agroindustriais responsáveis por agregar valor a cadeia produtiva dos associados e por fomentar o desenvolvimento econômico de toda uma região.

Segundo a Ocepar, entidade que representa e defende os interesses do sistema cooperativista paranaense, o Estado conta com 64 cooperativas do ramo agropecuário. Juntas somam 215 mil cooperados, que representam 64% da produção de grãos e 45% da proteína animal do Paraná, dos quais 48% são industrializados nas 142 unidades e comercializados no mercado brasileiro e em vários países.

Além da agenda na Ocepar, em Curitiba, o grupo visitou à Colônia Witmarsum, em Palmeira, na região dos Campos Gerais, fundada por imigrantes menonitas russos-alemães, que em 1952, constituíram a Cooperativa Witmarsum, hoje reconhecida pela produção de leite e de queijos finos, e que também se destaca na fabricação de suco de uva através de um projeto de intercooperação com a Cooperante.

Cerca de 70 km de Palmeira, em Carambeí, o grupo teve passagem pela Frísia, primeira cooperativa de produção do Paraná, fundada por imigrantes holandeses, em 1925. Hoje, com expansão inclusive no Estado do Tocantins, a cooperativa conta com mais de mil cooperados e atua nas áreas de produção de leite, suínos, grãos e energia renovável. Recebida pelo vice-presidente, Geraldo Slob, a comitiva visitou a fábrica de rações da cooperativa e propriedades de pequeno e médio porte que se dedicam a produção de leite.
 
No município vizinho de Castro, o grupo visitou a sede da Castrolanda, também de origem holandesa, que atua nas áreas de produção de leite, grãos, batata, energia renováveis, suíno e cordeiro, e grupos familiares associados. 
 
Frísia e a Castrolanda, junto com a Capal, integram a Unium, uma marca institucional de intercooperação, considerado única no Brasil, que une a força das três cooperativas, onde cada uma faz a gestão de áreas em que possui maior vocação. Atualmente, a Unium reúne marcas como Colaso, Colônia Holandesa, Herança Holandesa e Naturalle.

Aprendizado: Além de provocar o debate de verticalização da cadeia produtiva do Oeste da Bahia, o intercâmbio propôs levar a segunda geração de associados da Cooperfarms para entender o processo sucessório implementado no Paraná e como, famílias e as cooperativas, estão “atravessando” essa transição, apesar das particularidades entre os estados.

“Conhecer cooperativas altamente comprometidas e com a sucessão dos negócios já bem definida, nos faz despertar para a necessidade em transformar as nossas produções em subprodutos como oportunidades de mitigarmos riscos e agregar valor dentro da propriedade”, destacou o cooperado e engenheiro agrônomo, Gustavo Zancanaro.

Desenvolvimento: Outro fator observado pela comitiva baiana foi o desenvolvimento regional por conta das cooperativas visitadas, que reforça os dados de um estudo feito pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na década passada, que comparou o índice dos municípios com e sem cooperativas em todo o território nacional. Segundo a pesquisa, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades com cooperativas é superior, chegando a 0,701, enquanto aquelas sem cooperativas com um resultado médio mais baixo, de 0,666.

“Cidades inteiras se desenvolvem ao redor de cooperativas e elas só dão certo porque as pessoas compreendem o que ela representa dentro de casa. Penso que devemos nos esforçar para que a comunidade daqui (Luís Eduardo Magalhães), também entenda e sinta os reflexos do cooperativismo”, acrescentou Luana Sartori, cooperada Cooperfarms.

Agenda institucional: O intercâmbio faz parte de uma agenda estratégica da Cooperfarms através do Programa Cultivar o Futuro, que está sendo construída para integrar gerações e promover iniciativas educacionais com olhar para o social, ambiental e de governança dentro e fora da cooperativa.

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Fundada no ano de 2008, a Cooperfarms é o resultado do esforço coletivo de 22 produtores rurais em tornar a atividade agrícola sustentável frente aos desafios do mercado de insumos. Leia mais...

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